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Foto divulgação na internet |
Quem vai a Manaus não pode deixar de
apreciar um dos mais belos espetáculos da natureza: o encontro das águas
dos rios Negro e Solimões.
A Agência de Notícias do Turismo está na
cidade para o Revezamento da Tocha Olímpica e aproveitou para conhecer
melhor as atrações turísticas da capital do Amazonas. Contamos aqui um
pouco da experiência maravilhosa do encontro dos rios.
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Encontro das águas. Foto: Gustavo Braga/Ascom/MTur
O passeio do encontro das águas pode ser facilmente contratado nas agências especializadas espalhadas pela cidade, com roteiros, horários e preços negociáveis. É comum as empresas incluírem no pacote atrações complementares como pesca artesanal de pirarucu, visita a comunidades ribeirinhas ou aldeias indígenas além de interação com botos, observação de vitória régia e de igapó. Ao contratar uma agência, verifique se ela é cadastrada no Cadastur para garantir segurança e tranquilidade no passeio.
Outra opção é navegar gratuitamente
pelas águas desses dois gigantes de água doce em uma das balsas que
partem do porto da Ceasa para ligar Manaus, banhada pelo Rio Negro, com a
BR 319, do outro lado da Margem do Rio Solimões. As balsas servem para
transportar carga e veículos, mas também têm espaço para passageiros.
Uma vantagem em escolher as balsas, além do fato de serem grátis, é que
elas permitem apreciar o encontro das águas sob a perspectiva de uma
altura de até três andares, enquanto nas lanchas a vista é de uma
perspectiva praticamente ao mesmo nível da água.
Nossa equipe fez o passeio gratuito na
balsa que saiu às 6h, justamente o horário do nascer do sol quando a
iluminação dos primeiros raios de luz do dia torna a paisagem ainda mais
deslumbrante. Por um trajeto de seis quilômetros as águas escuras e
quentes do Rio Negro correm lado a lado com as águas barrentas e frias
do Rio Solimões sem se misturar até que, pouco a pouco, a união dos dois
forma o maior rio em volume de água do planeta: o Rio Amazonas. De tão
grande, o novo rio poderia facilmente ser confundido com o mar, não
fosse a cor da água.
Basta um olhar um pouco mais atento ao
rio para identificar botos nadando livremente em diversos trechos do
passeio. Também é possível vislumbrar a grandeza da floresta e, com um
pouco de sorte, animais nativos no trecho em que a balsa navega próxima à
margem do rio, bem perto da selva.
A volta para Manaus também pode ser
feita de balsa, mas quem quiser mais agilidade para visitar outros
atrativos no mesmo dia sem ter de esperar uma nova balsa pode fazer o
trajeto de lancha. O valor do passeio é R$ 8,50 e o trajeto leva 20
minutos - contra uma hora na balsa.
Se for embarcar para essa viagem, não
deixe de seguir as dicas do Passaporte Verde para ser um turista
sustentável. A natureza agradece!
Via MTur - Por Gustavo Henrique Braga, enviado especial a Manaus
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