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Os presidentes das companhias aéreas TAM, GOL e Azul serão chamados a explicar na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) os altos preços cobrados por passagens aéreas até cidades da região Norte.
A audiência pública com os
dirigentes das empresas foi proposta por Jorge Viana (PT-AC), em
requerimento aprovado nesta terça-feira (18) e também assinado por Flexa
Ribeiro (PSDB-PA) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).
Para Jorge
Viana, as pessoas que vivem na Amazônia, em especial os moradores do
Acre, são submetidos a preços abusivos quando precisam comprar um
bilhete aéreo. Para aquela população, disse o senador, esse tipo de
transporte não é opção de locomoção, mas "a única possibilidade de
integração com o país".
"A passagem mais barata e apenas de ida
ao Acre custa entre R$ 1.500 e R$ 1700, em levantamento que fizemos. No
mesmo período, constatamos que é mais barato uma ida e volta para Tóquio
do que uma ida para o Estado do Acre. É mais barato uma ida a qualquer
país da União Europeia do que uma volta de Rio Branco a Brasília. É
inadmissível que a população brasileira tenha seu direito constitucional
de ir e vir cerceado pelo preço abusivo das passagens aéreas", afirmou.
A audiência pública abordará a oferta de linhas aéreas para a região
Norte e o mercado da aviação regional. Além dos presidentes das
companhias, Jorge Viana sugere a participação de Marcelo Pacheco dos
Guaranys, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele
acatou ainda sugestão de Flexa Ribeiro para convite ao ministro chefe da
Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.
Dados sobre pobreza
Na reunião desta terça-feira, também foi aprovado requerimento de
Ronaldo Caiado (DEM-GO) para convite a Herton Araújo, ex-diretor do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para explicar a
divulgação de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) de 2013.
O parlamentar quer esclarecer notícia publicada
pela "Folha de São Paulo", de que Araújo teria sido impedido de
divulgar, antes do término da eleição presidencial de 2014, dados que
mostravam aumento da extrema pobreza no país. Na época ele era diretor
de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.
Via http://economia.uol.com.br - Por Iara Guimarães Altafin
Agência Senado
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